terça-feira, 31 de maio de 2011

agradeço.

Agradeço a ave que me viu terra, onde todos, inclusive eu, enxergavam pedras.

(Carpinejar)

domingo, 22 de maio de 2011

me vi.


'Eu não consigo sustentar fantasia por muito tempo. Acho que deixei pendurado o sorriso bonito em algum cabideiro de quarto por ai. Não sou mais a melhor companhia que gostariam que fosse. Tenho minhas vontades e no alto do salto dos meus vinte e um anos, elas falam menos e agem mais. Sim, hoje, falo muito pouco. Não sou culta e muito menos descolada. Isso tudo não quer dizer que sou bem resolvida e dona da minha própria vida. Por isso aviso: -Não goste de mim pela imagem que você criou, nunca consigo sustentar sonho de ninguém, e se isso acontecer, o problema é seu.


O problema é que sou simples demais e algumas manias estranhas me sustentam. Conserto chuveiros e televisão e meu sonho mudou de Londres para África. Não me pareço com nenhuma moça da camiseta molhada e nem tenho bumbum de panicats. Ainda considero como traição troca de celulares e conversas no msn. Mudei muito com o tempo, mas meus valores não. Sei muito bem quando erro e onde erro.


Não vivo mais numa eterna busca, vivo um dia de cada vez. O final do meu arco-íris é bem debaixo do meu nariz. Minha vida é desalinhada, não sou de farra, nem boa pra casar. Sou do avesso, me gosto assim. Acredito no amor, escolhi viver assim. Valorizo até a menor das intenções. A boa fé. Acredito mais no presente. Do futuro, desconfio muito. Acredito quando a conversa é com os olhos. Acredito no que a alma fala. Na verdade, exagero demais na risada que só frouxa quando o vento é forte e estoura em risada outra vez.


da Vanessa Leonardi, com pequenas adaptações minhas. ;)

'Para fazer pessoas ninguém ainda inventou nada melhor do que o amor.'


bem certo dizer, que a cada dia nós estamos mais mal acostumados com o ridículo gostoso de nós mesmos.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

só porque eu achei perfeito.

Assombro.

"O amor assusta porque ao nascer já anuncia: posso acabar. Pior: o amor do outro pode acabar. Ou nada disso: pode a vida e o dia e as horas serem mais fortes que qualquer impulso, e o que era um-mais-um torna-se um a um. E o que resta é cada um levando como pode o que pulsa em si.

O amor é ter a perder.

Ou não ter nada. É tudo e todo o medo e todos os perigos. Ou nada e paz. Ou nada.

O amor que nasce é assustadoramente amor. O amor que segue sozinho é assustadoramente só. Não há meio-termo porque o que o amor quer é coragem, o amor quer entrega, o amor sempre quer. Nem sempre é harmonia, nem sempre delicadeza. Mas sempre amor. Até não mais. E isso demora.

É maior que nós, o amor. Faz sombra e assusta. Até que se veja dele o seu verdadeiro tamanho. A sombra do amor assusta. Até que se entenda que ela é sombra e só.

O amor nos pede a escolha: ser do tamanho do medo ou da coragem."

domingo, 15 de maio de 2011

O meu coração é pleno, nenhuma fome.

Plenitude não é extensão nem permanência: é quando a vida cabe no instante presente, sem aperto, e a gente desfruta o conforto de não sentir falta de nada.

Ana Jácomo.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

sempre.

'A gente não quer alguém que nos confirme, a gente procura é alguém que nos enfrente.'

Carpinejar.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Pensar demais faz a gente pensar besteira.

Recife desde de quarta foi bom e demorado,
eu&vc na metade do fim de semana também foi bom e demorado..

mas, ontem já passou ..


hoje só restou silêncio.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Pode confiar na mulher que nunca joga fora o xampu quando termina.


A mulher que não joga o xampu fora não jogará nenhum homem fora. A menos que ele esteja seco por dentro, acabado, sem nenhuma emoção para oferecer, consumido pelo silêncio da esponja. Ela eliminará o sujeito de sua vida após várias tentativas, até se convencer de que ele não rende nem mais espuma. Nem mais passado.

(Carpinejar)

domingo, 1 de maio de 2011

muito amour.


"Em francês, "amour" significa o par de meias macias que um estende ao outro ao perceber que seus pezinhos estão esfriando."
[Rita Apoena]


me aqueceu tanto hj.